...Eu não sei se o Lucas notou a calcinha dela e em outra ocasião eu a faria sentar igual moça de família perto do meu homem, só que passava das três e ela era muito legal para levar pito meu.O Renato arrumou o tabuleiro, cada um escolheu um carrinho de uma cor. Viramos pinos coloridos e rodamos aquela roleta umas vinte vezes cada um. No meio de um assunto esquecíamos o que havíamos tirado e tínhamos que começar tudo de novo. Renato fazia o papel do banco mas acabava por distribuir mais dinheiro do que conquistávamos, exceto para Lucas que lutava com umas promissórias adquiridas logo na primeira rodada. Acabamos o jogo quando o dia fica mais frio, entre quatro e cinco da manhã. Eu ganhei, claro, eu sei mais da vida que os três juntos, mesmo com a arrogância do meu marido e com o frescor dessa menina. Elegi os dois rapazes para lavarem a louça e eles foram rindo, fumando um e falando de futebol para a cozinha. Fiquei ali com aquela garota, de pele lisa e coxa depilada, com namorado novo (deve estar transando todo dia, aposto) arrumando o dinheiro de mentirinha, nota por nota na caixa com cheiro de guardado. Depois criamos um jogo nosso. A gente girava a roleta e quem tirasse o maior número tinha o direito de escolher uma coisa, qualquer coisa. Ela pediu para eu cantar uma música do Jorge Ben, eu pedi para ela dançar "La Cucaracha". Depois ela deitou no meu colo e me contou que não falava com o pai fazia cinco anos, porque se apaixonou por um portenho e foi morar em Buenos Aires. Ela falava aquilo com lágrimas nos olhos mas eu achei que era mentira porque ela era muito bonita para um pai lhe virar as costas e era muito nova para se apaixonar e correr atrás de homem, muito menos um argentino de "cabelo comprido mas sem tocar os ombros, entende?". Aí ela girou a roleta, caiu no número 1 e eu pedi um beijo na boca...
...Eu não sei se o Lucas notou a calcinha dela e em outra ocasião eu a faria sentar igual moça de família perto do meu homem, só que passava das três e ela era muito legal para levar pito meu.O Renato arrumou o tabuleiro, cada um escolheu um carrinho de uma cor. Viramos pinos coloridos e rodamos aquela roleta umas vinte vezes cada um. No meio de um assunto esquecíamos o que havíamos tirado e tínhamos que começar tudo de novo. Renato fazia o papel do banco mas acabava por distribuir mais dinheiro do que conquistávamos, exceto para Lucas que lutava com umas promissórias adquiridas logo na primeira rodada. Acabamos o jogo quando o dia fica mais frio, entre quatro e cinco da manhã. Eu ganhei, claro, eu sei mais da vida que os três juntos, mesmo com a arrogância do meu marido e com o frescor dessa menina. Elegi os dois rapazes para lavarem a louça e eles foram rindo, fumando um e falando de futebol para a cozinha. Fiquei ali com aquela garota, de pele lisa e coxa depilada, com namorado novo (deve estar transando todo dia, aposto) arrumando o dinheiro de mentirinha, nota por nota na caixa com cheiro de guardado. Depois criamos um jogo nosso. A gente girava a roleta e quem tirasse o maior número tinha o direito de escolher uma coisa, qualquer coisa. Ela pediu para eu cantar uma música do Jorge Ben, eu pedi para ela dançar "La Cucaracha". Depois ela deitou no meu colo e me contou que não falava com o pai fazia cinco anos, porque se apaixonou por um portenho e foi morar em Buenos Aires. Ela falava aquilo com lágrimas nos olhos mas eu achei que era mentira porque ela era muito bonita para um pai lhe virar as costas e era muito nova para se apaixonar e correr atrás de homem, muito menos um argentino de "cabelo comprido mas sem tocar os ombros, entende?". Aí ela girou a roleta, caiu no número 1 e eu pedi um beijo na boca...