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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Estômago!

Nascera com um defeito congênito. Só que nenhum médico percebera até porque era defeito que exame físico não revelava. E o bebê gordinho foi crescendo assim, meio trocado. Quando sentia fome abria o berreiro e mamava até os seios da mãe murcharem. Depois dormia. Chorava quando sentia dor também, quem nasce desse jeito sente dor muito cedo e o neném vivia apavorado com as terríveis cólicas. Massagem e remedinho funcionavam e ele caía no sono de novo. O baby virou menina. E era daquele jeito. Comia quando sentia fome, e sempre sentia fome. Dormia quando estava com sono e poderia estar no sofá de casa ou no meio de um jogo de futebol no maracanã. Se estava triste escrevia. Se sentia saudade fechava os olhos e rememorava momentos bons com quem lhe faltava. Um dia ela se apaixonou. Quem nasce com o estômago comandando o corpo, se apaixona com ele. E era o estômago que ficava gelado quando ia encontrar o amado, o estômago que pulsava nervoso quando ele demonstrava qualquer desinteresse e foi